kriol - définition. Qu'est-ce que kriol
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Qu'est-ce (qui) est kriol - définition

LÍNGUA FRANCA DE GUINÉ-BISSAU
Crioulo da Guiné Bissau; Crioulo Guineense; Kriol; Crioulo guineense; Crioulo da Guiné-Bissau

Crioulo cabo-verdiano         
  • Mornas — Cantigas crioulas<br />de [[Eugénio Tavares]].<br />um dos primeiros livros com textos em crioulo.
  • Alguns livros de linguística acerca do crioulo.
LÍNGUA CRIOULA DE BASE PORTUGUESA FALADA EM CABO VERDE
Crioulos de Cabo Verde; Crioulo de Cabo Verde; Crioulo caboverdiano; Kabuverdianu; Kauberdianu
O crioulo cabo-verdiano ou língua cabo-verdiana é uma língua originária do Arquipélago de Cabo Verde. É uma língua crioula, de base lexical portuguesa.
kriol      
s.m.
-ling CAB
1 língua crioula da Guiné-Bissau e de Cabo Verde n adj.s.m. CAB
2 diz-se de ou indivíduo natural de Cabo Verde
o Rui é k. e a Rosa é k. k. de Cabo Verde é lindo -sin/var kiriol

Wikipédia

Língua crioula da Guiné-Bissau

O crioulo da Guiné-Bissau ou criol é a língua franca de 60% da população da Guiné-Bissau, sendo falado também no Senegal (conhecido como crioulo de Casamansa). Em 2019, 232 mil pessoas usavam o crioulo como primeira língua na Guiné-Bissau e mais 600 mil como segunda língua, enquanto que cerca de 15% da população do país falava nativamente o português.

É também conhecido como "crioulo bissau-guineense". Junto com o crioulo de Cabo Verde forma o Grupo Crioulo da Alta-Guiné, o mais antigo de línguas crioulas com base na língua portuguesa.

Há três principais dialetos no crioulo da Guiné-Bissau e do Senegal:

  • Bissau e Bolama,
  • Bafatá
  • Cacheu–Ziguinchor

Esses dialetos foram influenciados por idiomas de povos próximos, como as línguas mandingas, manjacos, papéis. Porém, 80% do vocabulário crioulo da Guiné-Bissau vêm do português.

Mercadores portugueses e o pessoal assentado na região se miscigenaram aos nativos, conforme o hábito dos exploradores portugueses que causou a existência de muitos idiomas crioulos de origem lusitana em todo o mundo. Um pequeno grupo de assentamentos, dos chamados lançados facilitou a intermediação no contato entre os europeus e os nativos, através da influência portuguesa via língua e outros aspectos culturais.

O dialeto de Ziguinchor, similar ao falado em Cacheu, sofreu influências do francês, sendo falado em Casamansa. É falado tanto pelos Fijus di Terra (nativos), como pelos Fijus di Fidalgu (descendentes de portugueses). Esses são chamados de Portuguis, têm hábitos europeus, são católicos, falam o crioulo e a maioria tem sobrenomes portugueses, sendo filhos de homens europeus e mulheres africanas.

A palavra Ziguinchor tem origem discutível. Alguns acreditam ser uma corruptela do nome da tribo "Izguinchos" que vivia na região. Outros pretendem que venha do português "Cheguei e Choram", referindo-se à escravidão de nativos pelos portugueses no século XVII.

Os portugueses aí estabeleceram bases para o comércio e passaram a casar-se com mulheres negras. O antigo reino de Casamansa fez aliança com os portugueses, o rei passou a ter um modo de vida europeu, havendo portugueses na sua corte.

Em 1899 Casamansa foi cedida aos franceses e em meados do século XX sua língua já se espalhara nessa região senegalesa. Com a independência do Senegal, os falantes do crioulo de Casamansa passaram a ser vistos como "amigos dos franceses" e discriminados pelos mais numerosos falantes de uolofe, ao norte. Com isso Casamansa buscou desde 1982 separar-se do Senegal.

Casamansa, porém, ainda é parte do Senegal e, mesmo havendo ainda divergências, a situação melhorou para os falantes deste idioma Crioulo de origem portuguesa, um vínculo com o passado da região.

Cerca de 47 mil (1998) pessoas no Senegal têm o crioulo como primeiro idioma em Ziguinchor e em outras cidades de Casamansa, bem como em Gâmbia.

Há atualmente um movimento para tornar o crioulo da Guiné-Bissau uma língua oficial do país.